terça-feira, 8 de março de 2011

Objetos feitos com latinhas



panelas feitas de latinhas
 
brincos

jogo da velha feito com o lacre da latinha


bela luminária! é só colocar a vela por baixo

guirlanda  de natal

bolsa
 
 os carros estão lindos.
 



sexta-feira, 4 de março de 2011

Reciclagem de latinhas

A reciclagem de latas ou reciclagem de alumínio é um processo que se divide em 10
etapas, tendo como seu ponto de partida a entrega do material em postos destinados
 à coleta específica. O material com que as latinhas são feitas é o alumínio, e ele
apresenta diversas vantagens se comparado a outros tipos de materiais recicláveis.
Uma das vantagens do alumínio é o fato de que ele não sofre os efeitos da
 degradação em meio ao processo, além disso, o alumínio pode ser usado para o
 mesmo fim, ou seja, as latinhas de refrigerante, por exemplo, tornam a ser latinhas de
 refrigerante, ao contrário de garrafas de plástico que após a reciclagem não podem se
destinar ao armazenamento de alimentos.

Valor Residual
Outro aspecto positivo do alumínio diz respeito ao seu valor residual que é alto, desta forma consiste em uma fonte de renda importante para os catadores. Por exemplo, as latinhas de alumínio têm um valor 33 vezes maior do que o valor agregado ao aço, e um valor 55 vezes maior do que o valor agregado às embalagens de vidro.













 
Uma latinha, após sua produção na fábrica, leva cerca de dois meses apenas para retornar a um centro de reciclagem. É justificável que vejamos tantas pessoas empenhadas em catar latas de alumínio, pois este material oferece um retorno financeiro dos melhores no segmento da reciclagem.
A Origem do Alumínio
A bauxita foi descoberta na França, mais precisamente em uma cidade chamada Lês Baux, e é a matéria prima utilizada na fabricação do alumínio.
Para o processo de fabricação é necessário fazer a separação dos elementos da bauxita, a alumina consiste em um pó fino e branco, e chega-se a ele através da refinação. Após os processos químicos de moagem, de filtragem, de calcinação e de eletrólise é que temos o alumínio.

Curiosidades
O peso de uma lata de alumínio é de 14,5 g, sendo que são necessárias 67 latinhas para conseguir 1 kg. A reciclagem de mil quilos de alumínio representa cinco mil quilos de minério bruto que foi poupado (bauxita). No Brasil se encontra uma das três grandes reservas mundiais de bauxita.
A reciclagem de latinhas de alumínio é responsável pelo consumo de somente 55% de toda a energia que seria gasta na extração da bauxita, esta economia é capaz de prover a iluminação de 48 residências.

Alumínio

No Brasil, o processo que envolve a reciclagem de alumínio envolve atualmente mais de duas mil empresas. Cada brasileiro consome em média, cerca de 50 latinhas de alumínio por ano, já os americanos são responsáveis pelo consumo de cerca de 380 latinhas de alumínio por habitante, ao ano.  A decomposição de uma latinha de alumínio na natureza pode demorar 100 anos ou mais.



quinta-feira, 3 de março de 2011

Vídeo :reciclagem de alumínio

Vídeo- Reciclagem no Brasil

7 razões para reciclar

7 razões para reciclar
Conheça bons motivos para fazer a coleta seletiva de lixo na sua casa

Reciclagem
Confira 7 boas razões para perder um pouquinho do seu tempo separando os materiais recicláveis do restante do lixo.
1. Gera empregos
Atualmente a indústria da reciclagem emprega mais de 500 mil pessoas no Brasil, de catadores atéartesãos.
2. Preserva os recursos naturais
Para produzir alumínio, por exemplo, o homem destrói matas para extrair a bauxita. A reciclagem das latinhas de refrigerante e cerveja evita esse dano ambiental.
3. Conserva o solo
Atualmente a maior parte do lixo recolhido nas grandes cidades vai para aterros sanitários. O solo que recebe esse material acaba sendo inutilizado para sempre.
4. Economiza energia e água
Cada lata de alumínio reaproveitada gera uma economia de energia equivalente ao consumo de uma TV por três horas.
5. Salva árvores
Cada 50 quilos de papel reciclado transformado em papel novo evita que uma árvore seja cortada.
6. Previne enchentes
Uma garrafa plástica de refrigerante pode levar 1 milhão de anos para decompor-se. Reciclando, você não deixa que esse material se acumule nos rios, provocando enchentes.
7. Evita intoxicação
Reciclar baterias de celular afasta o risco de contaminação do solo por componentes tóxicos como cádmio, chumbo e mercúrio. Essas substâncias, em contato com o nosso corpo, podem afetar o sistema nervoso central, fígado, rins e pulmões.

O que separar?
Papéis
SIM - Cadernos velhos, revistas, jornais, papéis de escritório, papel de seda, caixas de papelão, cartolina, embalagem longa-vida.
NÃO - Papel vegetal, celofane, papéis encerados, carbono, papéis engordurados, fotografias, fitas ou etiquetas adesivas.
Plásticos
SIM - Frascos de xampus, detergentes, refrigerantes, sacolas de supermercado, tampas e potes plásticos, caixas de ovos, frutas e legumes, canetas esferográficas, escova de dentes, baldes.
NÃO - Isopor, plásticos como o usado na fabricação de computadores, telefones e eletrodomésticos, embalagens metalizadas.
Vidros
SIM - Copos, garrafas de bebidas, frascos em geral (molhos, condimentos, remédios, perfumes e produtos de limpeza), potes de alimentos. Podem ser inteiros ou em cacos.
NÃO - Espelhos, vidros de janelas e automóveis, lâmpadas, âmpolas de medicamentos, cristal e vidros temperados.
Metais
SIM - Latas de alumínio (refrigerante, cerveja e sucos) e latas de aço em geral como as de sardinhas, óleo, creme de leite, molho de tomate.
NÃO - Esponjas de aço e canos de metal.

terça-feira, 1 de março de 2011

Carnaval ‘Da Lata’ Garantindo Renda a Brasileiros

A indústria de reciclagem ganha força nas ruas de Salvador (e de outras cidades do Brasil) durante o Carnaval. Um exército de pessoas atuam no recolhimento de plástico, papel e principalmente latinhas de refrigerantes e cervejas pelas ruas. Em Salvador, nas áreas próximas às avenidas por onde circulam diariamente os cerca de 100 trios elétricos da cidade e um contingente de foliões estimado em 2 milhões de pessoas, a reciclagem, além de um bom negócio, se transforma em uma indústria bem organizada. O exército de catadores é eclético, não há restrição de idade, escolaridade, habilidade física e, até classe social. O turista que tiver mais disposição, e nada de dinheiro no bolso, também pode fazer algum trocando catando latas pelas ruas .
A matéria-prima está ali, ‘dando sopa’ nas ruas e nos lixos soteropolitanos. E encontrar comprador não é difícil. A desempregada Michele, 22 anos, consegue fazer em torno de 10 reais com os cerca de 5 quilos de latinhas que recolhe pelas ruas da folia. O trabalho é mais fácil do que ser cordeira - segurar a corda que separa os foliões pagantes dos não pagantes nos blocos. Como cordeira ela ganha 14 reais por dia, vale transporte e lanche, mas tem que percorrer entre 4,5 e 7 km, dependendo do circuito da folia, no meio do empurra-empurra, por cerca de 7 horas.
Espalhados pelas principais vias de acesso aos corredores da folia, estão os centros de recebimento das latinhas. Balanças precárias, colocadas nas calçadas, que servem para pesar a mercadoria. Ali, os catadores recebem cerca de 2 a 2,20 reais por quilo. As balanças não são muito precisas – sempre descontam algumas boas gramas, mas o pagamento é imediato, diz Ouro, que preferiu não se identificar pelo nome completo. Há 2 anos ele trabalha para a ‘empresa’ Reciclar com Fé, cuja localização é estratégica – ao lado do camarote de Daniela Mercury, o mais tradicional da cidade, e que atrai muitos foliões para suas imediações. A linha de produção é simples e eficiente: 1empregado tomando conta da balança e pesando as latinhas; 2 ou 3 fiscais que averiguam se algum material estranho – água, areia e ou resto de bebida – está influenciando no peso; 1 caixa, que faz o pagamento aos catadores; e outros 2 que acondicionam as latas, depois de devidamente amassadas, em imensos sacos que comportam entre 80 a 200 quilos de latinhas. O dono do empreendimento não arreda pé, e dorme ali mesmo na calçada, fiscalizando de perto o desempenho de seus empregados. O ciclo se completa com a passagem pela manhã, dos caminhões das indústrias compradoras de alumínio.
Dólar baixo prejudica. A valorização do real tem afetado negativamente a renda dos catadores de latinhas, já que grande parte do alumínio reciclado é exportada. No Carnaval de 2005, segundo Ouro, as indústrias compradoras pagavam cerca de 3,60 reais por quilo de latinha. Este ano, o valor não passa de 2,80. Em conseqüência, o preço ao catador caiu de 3 reais para não mais de 2,20 reais. ‘Eles dizem que é por causa do dólar, mas eu não acredito. Acho que sabem que vai ter muito oferta no Carnaval e baixam o preço’, avalia Ouro. No ano passado, segundo dados da prefeitura de Salvador, foram recolhidas no Carnaval 132 toneladas de latinhas de alumínio.

Raquel Stenzel / Yahoo News

Reciclagem de "latas" - todos ganham, principalmente o meio ambiente EM PORTO SEGURO NA BAHIA

Uma cena constante que se vê atualmente são pessoas catando latinhas de alumínio. Essa ação, feita por pessoas comuns ou catadores profissionais, é muito importante para a sociedade. Graças a isso o Brasil é pela sexto ano consecutivo campeão mundial na reciclagem de latas de alumínio, segundo a ABAL – Associação Brasileira do Alumínio.
Isso não se deve somente à consciência ambiental do povo brasileiro, mas à necessidade de obtenção de renda, afinal o quilo da lata custa, em média, R$ 3. No Brasil mais de 300 mil catadores vivem do lixo para garantir renda mensal de até R$ 500. Como vantagens da reciclagem dessas latinhas temos a redução do volume de lixo nos aterros sanitários, o ganho significativo de energia para a produção de novas latas e a preservação do meio ambiente.
Na reciclagem de uma tonelada de latas gasta-se 5% da energia necessária para produzir a mesma quantidade de alumínio pelo processo primário, através da extração da bauxita. Cada latinha reciclada economiza energia elétrica equivalente ao consumo de um aparelho de TV durante três horas. A energia economizada com a reciclagem da lata de alumínio daria para abastecer uma cidade com 1 milhão de habitantes durante um ano.

Como funciona a reciclagem de latas de alumínio?

Material é 100% reciclado mantendo suas propriedades físico-químicas
O Brasil é líder mundial em reciclagem de latinhas. O índice no ano passado foi de 94,4%. "Até já importamos sucata de latas para reciclar", diz Henio de Nicola, diretor industrial da Aleris. A base da cadeia produtiva começa com os catadores ­- só a fase de coleta representa um mercado que movimenta R$ 540 milhões anuais. Eles entregam o material para ONGs, cooperativas ou pequenos depósitos, de onde segue para depósitos maiores, centrais de reciclagem e sucateiros que realizam uma pré-limpeza, separando sujidades e prensando o material, explica o engenheiro Ângelo Argueles, gerente de manufatura de reciclagem e refusão da Novelis.
A Aleris compra sucata de latas por intermédio dos 15 centros de coleta distribuídos nas principais praças do país. Em seus depósitos, o material passa por esteiras separadoras e magnéticas, peneiras vibratórias, detectores de radioatividade e separadores por densidade. Em seguida, é prensado em fardos.
Os fardos seguem para as duas fábricas da empresa, localizadas em Pindamonhangaba, São Paulo. "A latinha, já beneficiada, passará então por um processo de refino de qualidade", explica Nicola. A máquina responsável por essa tarefa é a schreder, imponente, com mais de 20 metros de comprimento e 4 metros de altura, com martelos trituradores, facas, esteira magnética e sopradores de ar. Tudo para quebrar os fardos e rasgá-los em pedaços menores. Assim, toda a contaminação é separada e o alumínio fica pronto para seguir ao forno. "O metal é fundido a 650°C e transportado para o produtor de chapas de duas maneiras: na forma líquida ou em lingotes", diz Nicola.
A única empresa que produz chapas desse tipo no Brasil é a Novelis, vizinha da Aleris em Pindamonhangaba, que também processa fardos recebidos de uma ampla rede de captação própria. O processo, ali, é completamente "verde". "Os resíduos servem como matéria-prima para outras etapas e nada vai para aterros. Além disso, os gases emitidos na fase de queima dos vernizes são tratados", diz Argueles.
Submetido a uma série de checagens, o alumínio reciclado das latinhas atende a todas as especificações para uso em embalagens para bebidas.


quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Brasil reciclou 91,5% das latas de alumínio produzidas em 2008

A reciclagem de latas no país movimentou cerca de R$ 1,6 bilhão em 2008, volume de recursos 11% menor que em 2007.
De acordo com a Associação Brasileira do Alumínio (Abal) e a Associação Brasileira dos Fabricantes de Latas de Alta Reciclabilidade (Abralatas), a queda se deve à crise econômica, que forçou o aumento dos estoques e reduziu o montante de sucata enviado à indústria para reaproveitamento.
“A lata foi coletada mas não chegou na totalidade à indústria. Os vendedores mantiveram os estoques e só voltaram a vender quando a indústria [que utiliza a sucata, como a siderúrgica] retomou a produção, em março”, afirmou hoje (30) o coordenador da comissão de reciclagem da Abal, Henio De Nicola.
Apesar da queda, o Brasil manteve a liderança mundial de reciclagem de latas de alumínio. A Argentina, segunda colocada, reciclou 90,4% da produção, e o Japão, 87,3%. Nos Estados Unidos, o índice de 2008 foi de 54,2%, mas o volume da produção é muito maior, de 98 bilhões de latas por ano, sete vezes maior que a brasileira, por exemplo.